sábado, 17 de novembro de 2012

É tetra!

Muito amor.

Pois é, amigos. Só mesmo o tetra do Flu para ressuscitar este blog!



Em um jogo realizado em condições atípicas (leia o resto do post para entender), o Fluminense confirmou o que já estávamos carecas de saber: sagrou-se o Campeão Brasileiro em 2012, vencendo o Palmeiras por 3 a 2, no último dia 12/11, em  Presidente Prudente-SP. Com o resultado, a vantagem de pontos em relação ao Atlético Mineiro (agora terceiro colocado) aumentou, já que o Galo deu uma escorregada ao enfrentar o Vasco na mesma tarde aqui no Rio. De qualquer forma, ficou matematicamente impossível que Grêmio e Atlético ultrapassassem o Flu até a última rodada do Campeonato.

No Prudentão, as duas equipes estavam bem e, apesar de o Fluminense ter demonstrado um domínio maior de bola e mais tranquilidade, o esforço do Palmeiras para conseguir a vitória foi louvável, é preciso reconhecer. Lá pra meados do segundo tempo, os times já estavam meio "esbaforidos" e a gente foi achando que o empate em 2 a 2 estava de bom tamanho para ambos os lados - não tanto para o Porco, é verdade, mas, na atual situação do time, qualquer pontinho já era lucro. A entrada de Diguinho no Flu nos momentos finais do jogo contribuiu para dar uma segurada no ânimo do Verdão e, aos 42 minutos, Fred provou o porquê de ser o artilheiro do Brasileirão - ele já havia feito o primeiro gol do jogo e "quase" o segundo. No finalzinho, o Flu segurou bem a pressão do Palmeiras e manteve o resultado em 3 a 2.


Obviamente, não faltou emoção dentro e fora de campo, pois enquanto um time desejava tornar-se campeão antecipadamente, o outro lutava contra o rebaixamento eminente - e os torcedores sofrendo e vibrando junto. Mas essa foi a "final" (ok, não há uma final, de fato, em um campeonato de pontos corridos) mais vazia do Campeonato Brasileiro - apenas 8.461 pagantes no estádio. Muitos motivos contribuíram para isso, como analisou o pessoal do blog Numerólogos. Parecia jogo da segunda ou terceira divisão (insira aqui a sua piada), sei lá. Estranho.

Curioso também foi o fato de a Globo resolver colocar Galvão Bueno para narrar a partida - ele não narrava jogos do Brasileirão há anos. Felizmente, Galvão acertou o tom e não ficou de muita firula, como costuma fazer nos jogos da Seleção. Foi até interessante vê-lo falar "É tetra! É tetra!", pelas ótimas lembranças da Copa de 94 evocadas. Mas, de acordo com o jornalista Maurício Stycer, Galvão não estava em Presidente Prudente no momento do jogo, tendo feito a narração de um estúdio...


A imprensa paulista tem criticado bastante o Fluminense, falando na tal história do "apito amigo". Mas se esquecem das várias vezes em que a arbitragem prejudicou o Flu ao longo do Campeonato - inclusive nesse jogo com o Palmeiras, um gol de Rafael Sóbis foi inadequadamente anulado. Acho que há certa dorzinha de cotovelo em ver os times cariocas se destacando nos últimos anos no Brasileirão... Enquanto jogadores como Fred, Diego Cavalieri, Wellington Nem, Thiago Neves, entre outros, só para citar nomes do Flu, destacaram-se em várias oportunidades ao longo do Campeonato, a mídia continua insistindo em enfiar na nossa goela o "talento excepcional" que é Neymar. E outra: o Galo tem tropeçado muito nas últimas rodadas, prova de que não é tão perfeito assim.

Enfim, como fiel tricolor que sou, só tenho a agradecer à equipe por me proporcionar um Campeonato de muitas tensões, mas de enormes alegrias também! Parabéns, Fluminense!


* * *

E, falando em tetra, em mais uma atuação pouco convincente da Seleção Brasileira, Neymar - que tinha até marcado um golzinho bacana no jogo - também fez questão de nos lembrar da final da Copa de 1994:



Recordar é viver...

O técnico Mano Menezes garante que a seleção está caminhando na "direção correta". Será que Mano é estrábico?


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