quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Aperitivo

Essa postagem é um "aperitivo" para futuros comentários meus sobre Tron: Legacy. Mas não só: ela é a primeira de várias outras que terão o propósito fútil de pura e simplesmente encher nossos olhos, amiga leitora, com alguns belos exemplares da espécie humana.

Satisfeita com Tron: Legacy, achei interessante iniciar esse novo segmento do blog (que, na verdade, já existia no My Headphone), Gostosuras ou travessuras?, com um dos astros do filme, Garrett Hedlund.

Clique nas imagens do post para ampliá-las e apreciá-las como se deve, hehe.


E antes que queiram me apedrejar por fazer um elogio aos dotes do rapaz, enquanto meio mundo o tem cruxificado, vamos a algumas considerações. O caso é que muita gente tem reclamado do desempenho de Garrett Hedlund em Tron: Legacy (aliás, tem muita gente reclamando do filme também). Dizem que o ator não tem carisma, não é adequado para o papel, etc. etc.

Garrett pode não ter a simpatia e a desenvoltura de Jeff Bridges quando este encarnou Kevin Flynn pela primeira vez, no Tron de 1982. Mas, sinceramente, não acho que sua atuação nesse novo Tron como Sam Flynn seja assim tão ruim. Não é uma maravilha, mas também não compromete. E, caramba, Jeff é Jeff! Ele é o cara! É até injusto fazer comparações.

Além do mais, esse não seria o primeiro caso de ator principal de filmes de ficção científica e afins cujo desmepenho não parece muito convincente. Antes de Hedlund, Hayden Christensen (que interpretou Anakin Skywalker nos episódios II e III de Star Wars) e Sam Worthington (Jake Sully em Avatar) sofreram bastante com as críticas, isso sem falar em Keanu Reeves (o Neo de Matrix), que, por sua falta de expressividade, já recebeu, ao longo da carreira, várias indicações ao Framboesa de Ouro de Pior Ator. E isso sempre vai acontecer, porque Tron e todos esses filmes que citei são feitos com o objetivo principal de entreter, divertir (e cumprem até bem esse papel), e para isso também precisam, dentre outras coisas, de protagonistas bonitões.

Só o que me revolta é que as pessoas realmente acham que Sam Worthington é um bom ator e que Avatar é o melhor filme da década. Sam Worthington? Avatar? Que piada! E aí começam a desprezar Tron, que, na MINHA OPINIÃO, é até mais legal que o filme de James Cameron. Avatar, assim como Tron: Legacy, é um bom filme pipoca, e não muito mais que isso. Por que é tão difícil que as pessoas entendam isso?

Mas, voltando a Garrett Hedlund...


No site Omelete, do qual sou leitora assídua há tempos, Érico Borgo publicou uma crítica interessante sobre Tron: Legacy. Apontou problemas no roteiro, comentou os efeitos especiais, as atuações. Não concordo com tudo o que foi dito, mas respeito a opinião de Borgo, porque o autor apresenta argumentos, em sua maioria, consistentes. Só achei forçada a referência a Garrett, no fim do texto:

"Já Garrett Hedlund... Esse surge como a próxima geração da canastrice, andando baloiçante, braços abertos no contra-luz, como se estivesse em um comercial de calça jeans dirigido por Michael Bay".

Engraçado. Se fosse uma mulher a andar rebolando ou com os peitos pulando para fora da roupa ninguém ligaria, ninguém pararia para tecer esse tipo de comentário, por mais vulgar que a cena fosse. Incrível como as pessoas são hipócritas. Todos (leia-se: a maioria do público, isto é, nerds do sexo masculino) só falam da beleza de Olivia Wilde e Beau Garrett. Já o intérprete de Sam Flynn é taxado de canastrão só porque exibe o material que Papai do Céu lhe deu. Cadê a justiça?

Caramba, só eu acho que o Garrett Hedlund fica um espetáculo de homem com aquela roupa colada no corpo?! Tron: Legacy merecia um Óscar de Melhor Figurino!


Vida longa ao mundo de neon e roupas colantes de Tron! Que a força esteja com os Flynn!

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